Pense no dia que alguém te dê um coração. Pense, agora, literalmente. Você precisa de um coração para viver, e rápido. Alguma pessoa, sabe-se lá aonde, acaba de morrer. O coração dela vai salvar sua vida. O que você é depois dessa cirurgia? Você? Não use metáforas agora. Eu não as uso para falar de amor.
Quem usa metáfora para falar de amor são os poetas e romancistas dos últimos séculos. Vinícius de Morais, Victor Hugo e alguns outros. Mas eles tinham a limitação de falar do amor que eles sentiam por mulheres (ou homens), ou pais, ou irmãos, ou à ALGUMA PESSOA. Ninguém tem coragem de falar sobre amor? Esse amor de mulher-homem, etc., acaba. E aí? A poeta se mata, certo? Não. Fica na glória ainda. Ele cria a glória de empresa, a glória limitação.
Quero apresentar o amor. O amor de amar mesmo. Amar por amar, você é capaz? Se é, tem coragem? Eu amo pra chorar, eu choro pra expressar o meu lado humano. A empresa maquinizou os sentimentos. O seu lado humano está cada vez mais obscuro. O meu não. Ainda fica flutuando entre sentimentos, coisas que tocam. Músicas, momentos, filmes, óperas, peças de teatro, livros, palavras. O amor que eu dou ao mundo eu demonstro, em boa parte, nas lágrimas que faço questão que escorram do meu rosto. E ainda vou fazer por muito tempo. E isso é por você. Una-se a mim.
Tente imaginar o mundo que Lennon imaginou. E sabe o que mais é nojento? Quem pensa nisso com um pé atrás. "É impossível", "É utopia", "É coisa de vagabundo", "Não perco meu tempo", "Tenho que trabalhar", "Tenho que ter minha vida e não pensar em amor ou em mundo. Eu sou meu mundo, minha empresa é meu mundo, minha vida". Se você pensa de alguma das formas acima, pare de ler o blog agora. Não é pra você.
Eu te pergunto: Are we human? Or are we dancer?
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