sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sgt. Pepper Lonely Rebolation Hearts Club Band

Somos a banda do sargento pimenta; Não queremos vocês, imundos. Não queremos o reles, o público, a gritaria, a sobriedade. Nós queremos ser da Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band. Nós queremos ser da banda que não depende de ninguém, senão de nossos talentos. Talvez as droguinhas ajudem a nós, os drogaditos, a entendermos por que temos de fazer shows para todos esses imundos.


Beatles para o público: vocês não nos amam. Vocês nos querem pra vocês, como um souvenir. Porcos. Imundos. Porcos. Imundos.

John Lennon para McCartney: Você não me ama. Você me quer pra você, como um souvenir. Porco. Imundo. Porquinha dos infernos. Pode ficar com a Lucy com você.

Lennon para Harrison: Vai tomar no teu cu e fica na sua, sub-raça. Sub-banda, menorzinho, pequenino. Você tem piru pequeno, ouviu?

Lennon para Starr: Te amo, cara. Sério. Te amo. We all live in a yellow submarine, yellow submarine, yellow submarine.

Starr para Lennon, McCartney e Harrison: Amo vocês as well. We all live in a yellow submarine. Yeah.

McCartney para Lennon: Vai se fuder, seu marrentinho de merda. Eu sou mais talentoso que você. Eu faço as baladinhas boladas. Eu faço as linhas de baixo hipnotizantes. E você? Só grita que nem um doido. Lame, lame... Fucker!

Harrison para Lennon: Eu quero ser alguém também, senhor. Eu quero ser maior do que sou, pois sei que tenho material. Olha meu material ao menos, chefia. Por favor.

Harrison para McCartney: O chefe tá bolado. O que faremos?

McCartney para Harrison: Começaremos a fazer música, finalmente. Fique ao meu lado. Tem coragem?

Harrison para McCartney: Fuck off.

“All the lonely people, where do they all come from?
All the lonely people, where do they all belong?

Father McKenzie writing the words of a sermon that no one will hear

No one comes here

Look at him working, darning his socks in the night when there's nobody there

Who does he care?"

“Paul McCartney é morto num acidente de moto”

Lennon: Beleza. Vamos explorar isso até a banda acabar, Paul. Você não é o câncer. É só que eu ando meio bolado.

McCartney: Então vamos lá. E quem disse que eu não morri? Ou não. Quem sabe? Como saberemos?

“He blew his mind out in a car
He didn't notice that the lights had changed
A crowd of people stood and stared
They'd seen his face before
Nobody was really sure if he was from the House of Lords.

Lennon: Perdeu a cabeça, Paul? So, let’s get wasted.

“Follow her down to a bridge by a fountain

Where rocking horse people eat marshmallow pies
Everyone smiles as you drift past the flowers
That grow so incredibly high

Lucy in the sky with diamonds

Lucy in the sky with diamonds

Lucy in the sky with diamonds”

McCartney: Pode perder a linha assim, ditadorzinho? Então eu vou perder também.

“I'm painting the room in a colorful way

And when my mind is wandering
There I will go.

And it really doesn't matter if I'm wrong I'm right
Where I belong I'm right
Where I belong.
Silly people run around they worry me
And never ask me why they don't get past my door.”


Melhor coisa que aconteceu na carreira dos Beatles foi o fato deles não fazerem mais shows a partir de 66. Ali, finalmente, a coisa começa a andar - e parar de engatinhar.

5 comentários:

  1. kkk! gostei!
    Vc já leu os 4 cavaleiros do após-calypso?



    Anônimo 10/09/05 conto sobre os "4 cavaleiros do após-calypso"
    Nothing is real

    No banheiro do palácio da rainha da Inglaterra:
    " George, porra, passa o baseado."
    " Peraí, acabei de acender."
    " Vai logo, senão chega o guarda."
    " Deixa de ser paranóico, John. Daqui a pouco você vai ser Lord Lennon."
    " Só se for o Lord da privada."
    Barulho de descarga.
    " Cacete. Não faz barulho."
    " E agora com vocês, o fabuloso de Liverpool, o nowhere man, mais famoso que Jesus Cristo, Lord John Lennon - o nobre beatle de olhos vermelhos da privada do Palácio de Buckingham."
    " Eu queria ser um polvo."
    " Ih! O Ringo tá doidão."
    " Eu sou um polvo, eu sou um polvo."
    Barulho de descarga.
    " Vou viver no jardim do polvo, na sombra. Eu sou um polvo."
    " Eu sou o homem-ovo".
    " Eu sou um elefante marinho."

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  2. É um texto do André Sant´Anna:
    4 cavaleiros...
    " Eu sou o homem-ovo".
    " Eu sou um elefante marinho."
    Barulho de descarga.
    " Pára de apertar a descarga, vai sujar."
    " Calma, Lord Lennon."
    " Imagine o escândalo, se pegam a gente."
    " Aí a gente fala que o bagulho é da rainha-mãe."
    Risos.
    " Imagine a cara do Brian."
    " Imagine todas as pessoas."
    " Imagine o Daily News. Rainha-Mãe flagrada fornecendo entorpecentes para os Beatles."
    " Dureza."
    " Estes são dias duros."
    " É, tô cansadão. Quando isso acabar, vou passar uma semana na cama pela paz."
    " Eu queria ser um polvo."
    " A gente já sabe, mas dá pra rolar o baseado?"
    " Argh! Tá todo babado."
    " Alguém tem fósforo pra tirar o cheiro?"
    " O George deve ter incenso."
    " Não tenho, não. Eu só vou me enturmar com os indianos daqui a dois anos."
    " Eu sou um elefante marinho."
    " Mais tarde. A gente ainda tá na fase reis do iê iê iê. A fase psicodélica também vai começar daqui a dois anos."
    " Psico o quê?"
    " Psicodélica. Vamos ser hippies. Já ouviu falar em LSD?"
    " Que porra é essa?"
    " Não sei. Ainda não inventaram."

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  3. " Quando inventarem, a gente experimenta?"
    " Eu não. Esse negócio pode até enlouquecer."
    " Esse Lord Lennon é um grande careta."
    " Agora o baseado grudou na mão do Paul."
    " Ah! Não! Eu só dei um tapinha."
    " Calma, pessoal. Não briguem. Ainda tem mais. Sobrou daquele do Bob Dylan."
    " Vamos acelerar aí. Daqui a pouco a guarda da rainha pega a gente."
    " Eu sou o homem-ovo."
    Tosse.
    " É por causa desse fumo que o Bob Dylan canta com aquela voz. Ele fica prendendo a fumaça."
    " Mais respeito com o meu amigo Bob Dylan."
    " Isso aí. O Dylan quando dá dois não fica falando esse monte de bobagem que nem vocês."
    " Pode crer. O Bob Dylan é cabeça."
    " É. O maior cabeção."
    Risos.
    " Ouviu?"
    " O quê?"
    " Passos no corredor."
    " Que paranóia!"
    " Eu juro que ouvi."
    " Deve ser Margaret - a Mocréia."
    " Socorro."
    Risos.
    " Deixa eu dar mais um, aí. Pô, vai acabar."
    " Agora eu ouvi mesmo. É o Mark."
    " Que Mark, John? "
    " Sei lá. Me passou um negócio ruim pela cabeça."
    " Você tá viajando."
    Batidas na porta.
    " Sujou."
    Barulho de descarga.
    " Que cheiro é esse?"
    " Foi o Ringo, Brian."
    Risos.
    " John, seu olho tá quase fechando. Está com alguma inflamação?"
    " É que Lord Lennon tá virando japonês."
    " Alguém aqui já transou com alguma japonesa?"
    " Não. Mas eu tenho a maior curiosidade."
    Risos.
    " Vamos lá, rapazes. A rainha está esperando."

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  4. Diálogo genial! hahahaha
    Muito boa resposta, Lucio Jr. Não tinha visto os cavaleiros do pós-Calypso ainda. Foi genial o diálogo, principalmente na parte dos indianos - george, japonesas gostosinhas - Lennon e curiosidade de comê-las. Diria que Bob Dylan salvou os Beatles. Eles não conheciam a outra parte do mundo, só quando visitaram os EUA. Espertamente. Dylan também não esteve de bobeira. Ele respondeu a altura o Sgt. Peppers com John Wesley Harding. Essa foi na cabeça do John com força, se foi!

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  5. Gostei. mas vc só pensou os beatles já ressentidos. e os beatles não ressentidos, em tanto q a maior banda de todos os tempos?

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