Hoje será o tão esperado show do Coldplay. Lembro-me que quando fui comprar o ingresso, na semana passada, fiquei meio estranho. Coldplay é uma banda que fez muito sucesso nos últimos 5 anos, muito mesmo. Entre meus amigos e família, inclusive. Como já havia dito aqui, eu estava comprando para meio que compensar não ter ido no show que eu mais queria ter ido - e não fui, claro - na minha vida: o show do Radiohead. Desde lá, prometi para mim mesmo que não perderia nenhum 'grande show'. Então promessa cumprida. Fui comprar o ingresso, mas quando cheguei na Modern Sound quase me arrependi: 150 reais num show do Coldplay? Logo dessa banda que eu tanto critiquei o maior mentor, Chris Martin? "Está muito caro, acho que não vale a pena", pensei. Mas acabei comprando, afinal as minhas paranóias não eram tão potentes assim.
Com o ingresso do show na mão, decidi parar para ouvir um pouco da banda. Confesso que as más impressões - letras piegas e melodias previsíveis - caíram por terra ao ouvir os ótimos CD's (principalmente o segundo) "Parachutes" e "A Rush Of Blood To The Head". "Yellow", "Clocks", "Shiver", "In My Place", "The Scientist"... Todas essas músicas me fazem crer que o show será mágico, e essa crença deixou a minha semana um pouco nervosa. Não pelo lado ruim, mas pela ansiedade de quem espera alguma coisa (e o tempo passa devagar de propósito) . Claro que ainda penso algumas coisas negativas de Chris Martin, como o fato de que ele quer ser um Thom Yorke pop. Não dá, né. Mas o show servirá para enaltecer ainda mais as coisas negativas ou esquecê-las de vez com os lados positivos.
Dia livre é palhaçada, aviso logo. Falta tudo: idéias, vontade de escrever, tempo...
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Chego hoje anunciando o mais novo blog do meu ETERNO parceiro do Amor F.C. Felipe Moreira. Aprendi muito com ele e com os textos dele, e espero que todos tenham tempo de ler o blog do Maníaco (alter-ego de Moreira). O Amor jamais acabará.
Como me pediram pra dar uma errata do post de ontem, aqui vai: Vasco da Gama QUASE FOI ELIMINADO PAR O SOUSA-PB COM 593 PAGANTES EM SÃO JANUÁRIO. Que beleza...
Flamengo estréia na Libertadores. 2 a 0, jogo razoavelmente tranquilo. No primeiro minuto o babaca do juíz expulso o Willians. Tá, o BABACA do Willians mereceu também, mas pera lá, né... Não custava nada ele contemporizar.
Mais uma atuação louvável de Love. Só love, só love... Adriano é craque, ponto final. Botou nele, correu, olhou o goleiro, toquinho de craque e golaço. Léo Moura brincou de jogar bola ontem. Gosto disso, gosto mesmo.
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Vinha falando com meu amigo João Pedro o quão lindo seria se o SÃO RAIMUNDO eliminasse o Botafogo na quarta que vem. Respondam-me: o quão lindo seria?
a- Muito
b- Demais
c- Histórico
d- Normal, afinal é o Botafogo
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O último Super Man foi um lixo. Só Jesus entendeu o que Bryan Singer fez pra estragar um filme que poderia ter sido tão brilhante. Agora a Warner, que não é boba, logo apelou pra recuperar a credibilidade da franquia: chamou o EXCELENTE David Goyer, roteirista de Batman - Cavaleiro das Trevas para escrever o novo Super Man - Man of Steel. Por sinal, Cavaleiro das Trevas é um dos melhores filmes que eu vi na minha vida. Sensacional. Não podemos esperar menos de Super Man, até porque o BABACA do Bryan Singer não vai dirigir. Bom pro Homem de Aço e para os fãs.
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Hoje é dia do São Paulo tomar uma piaba bonita? O médico de Ricardo Gomes já aconselhou: NÃO VEJA O JOGO. Seria um presságio? Espero que sim, afinal nem os torcedores do São Paulo gostam do São-Paulo-Donald-Trump.
Hoje, quarta-feira, será o dia das mini-sequências, como já havia sido dito no primeiro post do Estórias. As mini-sequências são estorinhas (aleatórias) que eu escrevo. São mini porque têm poucas linhas, e a sequência da estória será postada às quartas. As estórias das mini-sequências vão variar. Podem ser tragédias, comédias ou nada com nada mesmo. A mini-sequência número 1 começou no Amor F.C., mas como eu já tinha o projeto do Estórias, não continuei lá. Preferi deixar para o Estórias mesmo. Claro que as continuações também serão postadas lá.
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Mini-sequência 1, PARTE I:
Sujeito 1 anda pela rua distraído. Ele pensa na vida enquanto anda. Em seu ipod Sujeito 1 ouve Guns n' Roses, afinal, o show se aproxima. Sujeito 1 não pensa em nada agora. Ouve música, sente a música, mas não pensa. Sujeito 1 está perto da rua, pois ele está pensando em atravessá-la. Sujeito 1 está de costas para o trânsito. Sujeito 1 está na linha entre a calçada e a rua. Por acidente, Sujeito 1 tropeça no meio-fio e invade a rua catando cavaco. Um carro que vinha logo atrás desvia de Sujeito 1, porém o motorista do carro perde o controle e bate numa árvore em cheio. Sujeito 1 está salvo, mas Sujeito 2, o motorista do carro, provavelmente está gravemente ferido ou morto. A ambulância chega posteriormente e constata: Sujeito 2 está morto.
Ontem estava eu no Shennanigan's, pub irlandês em ipanema. Vou ao banheiro e, só deus sabe o motivo, começo a conversar com um estrangeiro. Estávamos participando de um quiz, que acabara de terminar. Ele me disse "Essas perguntas são feitas para americano, né? Que merda!". Imediatamente eu perguntei se ele era inglês. Ele falou que era, claro, e pelo sotaque concluí que ele não devia ser de Londres. "Sou do Norte. Sou um Menino do Norte". Eu, fã declarado de duas bandas de Manchester, norte da Inglaterra, perguntei se ele era da cidade. Ele disse que não, mas que havia morado lá durante 18 anos. E que a banda favorita dele era... OASIS! Confesso que fiquei emocionado. O Oasis, como sabem, é minha banda favorita e terminou recentemente depois de uma das muitas brigas entre os irmão Liam e Noel Gallagher. Ficamos algum tempo discutindo sobre os grandes shows do Oasis em Manchester (que ele, sortudo, assistiu a quase todos) e se havia possibilidade da banda voltar às atividades. Nós, claro, fomos otimistas e garantimos um para o outro que a banda voltará em breve.
Fora o Oasis, Manchester tem ótimas bandas que surgiram principalmente nos anos 80, como The Smiths e Stone Roses, que influenciaram bastante as bandas inglesas de Britpop dos anos 90 que fizeram muito sucesso como o próprio Oasis, Blur, The Verve e Stereophonics. Sem nunca esquecer do fenômeno Bee Gees.
O Britpop foi um gênero que fez muito sucesso nos anos 90. Oasis e Blur eram as bandas mais conhecidas do momento. Entre 95 e 97, o Oasis foi a banda mais importante do mundo - e a que mais vendia.
Em 1995, Blur e Oasis trocavam farpas pela imprensa, inclusive falando coisas de baixo nível. A rivalidade era grande e a imprensa aumentava a coisa toda. Mas tinha uma razão: as duas bandas estavam prestes a lançar os singles mais esperados do ano: Country House, do Blur e Roll With It, do Oasis. As duas gravadoras agendaram o lançamento para o mesmo dia, o que contribuiu bastante para aumentar a rivalidade - e as vendas, claro. Por fim, Country House acabou vendendo mais, mas o Oasis acabou sendo o destaque daquele ano por causa do excelente disco (What's The Story?) Morning Glory.
The Smiths, "That Is a Light That Never Goes Out"
Blur, "Song 2"
Bee Gees, "Stayin' Alive"
Stereophonics, "Mr. Writer"
Stone Roses, "Love Spreads"
Oasis, Live Forever, ao vivo em Manchester em 1996 (um daqueles shows históricos que eu havia falado acima).
Hoje, finalmente, começou o ano. Passou férias, passou carnaval, passou tudo. Só o que não passou foi o Vasco. Mas tudo bem.
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Estava vasculhando no G1 a procura de alguma coisa interessante. Segunda-feira, como todos sabem, é um dia sem idéias. Achei algo interessante por lá. Um homem que virou mulher e não foi abandonado por sua esposa! Isso é paixão. Isso é vanguarda quando se trata de paixão. Ou seria Amor? Não sei definir, sinceramente.
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Faltam seis dias para o show do Coldplay aqui no Rio. Eu vou. Na verdade, vou mais porque show é sempre uma coisa meio surreal. Penso que vou para suprir a maior burrice que fiz em 2009: não ter ido no show do Radiohead. Não é por isso, claro. Mas me passa pela cabeça essa hipótese. Só vou comprová-la (ou descartá-la) quando o Chris Martin entrar no palco. Ali será a hora da verdade.
Por falar no Chris Martin, eu sempre o achei um babaca. Ele sempre me pareceu ser falsa-vanguarda, meio nojento demais pro que ele, na verdade, não é. Mas confesso que vi uma entrevista dele no site da globo que me agradou. O ego dele ficou presente, sempre, mas ele não é de todo babaca. Ele tem algo meio infantil na voz e no jeito de olhar que me chamaram atenção. Inclusive ele me pareceu ser bastante preocupado com o público. Ainda tenho a impressão ruim dele, mas o show deles está aí para provar o contrário (ou não). O Coldplay tem músicas que eu acho muito (mesmo) legais, como 'In My Place', 'Shiver', 'Yellow', 'The Scientist', e 'Clocks'. 150 reais eu paguei pelo show. Vamos ver no que vai dar.
Pra fechar o assunto Chris Martin, fiquei sabendo que ele perdeu a virgindade aos 22 anos por ser muito religioso. Outro fato que achei interessante, confesso.
Para quem já viu Guerra ao Terror e Avatar e tem, como eu, o desejo de que aquele ganhe o Oscar, pode começar a ter esperanças. Todo mundo já dá como certo a escolha de Avatar como melhor filme. Eu escolheria Bastardos Inglórios. Mas antes de Avatar, também escolheria Amor sem Escalas e o próprio Guerra ao Terror.
Campeão da Taça Guanabara. Bicampeão, na verdade. Joel Santana tá igual uma morsa fora d'água, mas continua competente.
Eu amo o Joel. Quem pode não amar o Joel? Meu sonho é tomar um chopp com ele algum dia. Se Deus quiser isso vai acontecer.
Assisto à volta olímpica do time do Botafogo. Dá pena e certa alegria ao mesmo tempo. É o mais coitado, mas eles têm orgulho de serem coitados, massacrados, sofredores. Há uma questão ideológica nisso tudo. Admirável.
Voltando ao Vasco. O que há com o Vasco? O time do Amor, da Virada, gosta de ser vice. É o vice do vice. A torcida do Botafogo gritava, ao fim do jogo "Vice de novo". Há humilhação nisso tudo. Mas eu também gosto do Vasco. Muito mesmo. Só não consigo gostar do Fluminense. Mas tudo bem, nem os torcedores do Fluminense gostam do Fluminense de verdade. O Fluminense é apenas uma ferramenta que eles usam para se sentirem superiores ao povinho, ao pequenino, ao resto. Mas eu sou povo, logo tenho que odiar o Fluminense.
Sim, agora é oficial: Um membro do Amor F.C. teve coragem de se desprender das amarras viciantes do blog. Não vou deixar o Amor, mas precisava de mais espaço. Eu não tinha controle nem mais dos meus posts, quanto mais com o que estava acontecendo com o blog. Eu já previa, num passado não muito distante, que todos os autores do Amor F.C. iriam criar seus próprios blogs. Eu fui o primeiro. O ego por lá é grande demais para dividirmos um espaço e não termos o nosso, afim de alimentarmos nosso ego. Mas isso é outra estória.
Com o Estórias Para Boi Acordado, minha intenção é fazer um blog interativo, em que minhas opiniões e conceitos possam mudar alguma coisa na vida dos meus leitores. Os comentários serão imprescindíveis, boizinhos! Não se esqueçam.
Aqui no Estórias terá uma programação. Aliás, programação é uma coisa que jamais poderá ser implantada num blog de mais de um autor. Lição de vida.
Segunda-feira: dia livre
Terça-feia: dia musical/teatral
Quarta-feira: dia das sequências (mais informações em breve)
Quinta-feira: dia de cinema/esportes
Sexta-feira: dia livre
Sábado: dia da putaria (leitores poderão enviar posts para o meu e-mail. Se for de meu gosto, postarei-os sempre aos sábados.) ou dia livre
Domingo: até Deus descansou... mas nada impedirá posts!
É isso, meus boizinhos. Espero que todos possamos nos divertir com o Estórias.